Quem cresceu principalmente em lar religioso, aprendeu desde que se entende por gente (como se diz) a "se guardar" pra só transar quando casar, por amor, quando achar a pessoa certa... Bem, não posso dizer que não é um ato bonito e uma forma poética e protetiva de se pensar e preservar. O problema é quando isso força as pessoas a se apressarem a se casar por não aguentarem mais os hormônios a flor da pele, o jorro pelo roçar das pernas e ereções por uma brisa... Isso quase sempre acontece, e quando acontece, vem a precipitação com um pequeno empurrãozinho muito citado que diz “Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se” (1 Co 7.9). Como você já deve saber e talvez por experiência própria (infelizmente), vai dar merda. Foi assim comigo, com muita gente e talvez com você também. Então depois que deu merda, eu resolvi “correr atrás do prejuízo” e transar o que não transei (o que, vai por mim, se você não fizer, vai martelar na sua mente não ter aproveitado isso). E quer saber? Provavelmente se eu tivesse trasado pra me aliviar em vez de casar pra transar pra me aliviar (que rolê, né?)... Provavelmente não teria passado pelo que passei. Então transe. Transe muito. Com segurança, claro. Mas aproveite a vida. E quando o amor chegar, ame. Tudo tem seu tempo. Há tempo de transar e tempo de amar. Não deixe pra transar só quando amar e também não vá amar só porque gostou da transa, sacou? E pra quem está chegando e curioso com o swing; mas ainda com ciúmes do parceiro, leia tudo de novo. Transar é bom, faz bem; mas não muda o que seu parceiro sente por você. Tesão, a gente transa e passa. Amor é construído com tempo, vivência, história e cumplicidade. Isso, um sexo não vai superar. Então a receita para viver bem e ter um relacionamento saudável é não misturar estes ingredientes. Amor é prato principal, sexo é sobremesa. Beijos!
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