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Nomenclaturas evoluem no meio liberal?

Salve libinaltas (internaltas que curtem a gente)! Tudo bem c'ocês?


Que tal a gente levar um papo sobre termos utilizados no meio liberal? Ménage, swing, cockold, hot wife, fantasia, fetiche... Todos são termos bastante conhecidos entre nós e que se referem a algo específico a que alguém um dia determinou que pertenceria. São muitas dúvidas pra quem começa, misturas pra quem já está dentro e até conceitos diferentes da mesma palavra. Isso tudo em algum momento ou alguns momentos pode parecer confuso. Mas de onde vêm, o que significam hoje ou o que significavam antes de surgirem entre nós? E o que mudou?

Lógico que o swing não nasceu para dar significado, nomear a prática da troca de casais. A palavra nada mais é do que a expressão inglesa que se traduzida para nossa língua, significa: balanço e aí a gente arrumou alguma características do balanço que possam explicar porque ele foi escolhido para representar esta fantasia. Já o "Ménage" contração do "Ménage a tróis" é uma junção de expressões francesas que se você disser a um francês, nem ele vai saber do que está falando. Ménage se traduz por "tarefas domésticas" (joga no Google). O termo completo nem o Google sabe traduzir, seria algo como "casa em três" ou "tarefas domésticas em três"; ou "tarefas em três"... Louco né? Enfim, a maioria dos nomes que utilizamos no meio liberal derivam de outros idiomas para dar um "tcham" em nossa cultura. Sinceramente eu prefiro as coisas abrasileiradas mesmo: troca de casal, sexo à três.


Quem é profissional de T.I., designer gráfico, WEB ou qualquer outra área relacionada vai concordar comigo que podemos dizer que praticamente não temos termos técnicos em nossas profissões, pois basicamente se resumem a palavras em inglês e algumas fora de suas traduções originais rsrs como dizer que deu "tilt" (inclinar), dar um reboot (reiniciar), fazer um upgrade, resetar (redefinir), front-end e back-end... Enfim, isso é tão engraçado quanto frutrante. (riso sem graça)


Outra questão muito debatida é sobre o real significado das palavras e onde elas se encaixam. Por exemplo:


Fantasia e fetiche. Sabemos que por definição "fantasia" é a faculdade de imaginar, criar pela imaginação; já o fetiche por definição inicialmente era apenas um "objeto a que se atribui poder sobrenatural ou mágico e se presta culto", então recebeu um "upgrade" e atualizou seu "status" de Psicopatologia como "objeto inanimado ou parte do corpo considerada como possuidora de qualidades mágicas ou eróticas." Mas vem cá... Se uma fantasia é fruto da imaginação, ao fantasiar por exemplo com uma gestante ou com o sadomasquismo, eles continuam sendo fetiches ou passam a ser fantasia? E ao realizar uma troca de casal, ela deixa de ser uma fantasia? E se torna o quê então?


Quando uma pessoa tem tesão nas práticas do BDSM, ela tem tesão nos objetos ou na condição em que se encontra, já que o fetiche seria por objetos inanimados por definição? E o te5ã0 por uma grávida seria por sua barriga (parte do corpo) ou por sua condição de gestante? Estaria hoje o fetiche limitado a suas definições antigas ou vivemos hoje um "upgrade" do que significa esta palavra? Poderia ser a fantasia do swing, o objeto de desejo de alguém, aquele de lhe desperta mais interesse, te5ã0? Mas isso faria da fantasia o fetiche desse indivídeo como fantasiar o BDSM faria do fetiche a fantasia de outrém (conhecido hoje como "outro")? Nós, por exemplo, fazemos muitas coisas, saímos individualmente com casais ou singles, saimos juntos com casais ou singles, a Jana pode ser bi ou não na interação; mas o que nos fascina mesmo, tira nosso fôlego e nos deixa cheios de t35ão, respirando s4f4d4za, é uma festinha, coletividade. Eu diria sem medo de errar que de todas as fantasias, a festa é o nosso fetiche.


De acordo com Albert Einstein, “não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas”.


Tem um tempo que a @anitta se indignou sobre o significado de "patroa" no dicionário ao pesquisar no Google e adivinha? Claro que vocês já sabem que o Google atualizou o significado da palavra. Quem (não vou dizer nem "o que") antes se resumia a mulher do patrão ou dona de casa, hoje é "A" patroa com ou sem patrão. A dona da p0rr@ toda, isso mesmo.


A multabilidade das coisas é incontível. Não é possivel estabilizar o mundo e fazer com que nada mude, principalmente a comunicação. A palavras evoluem e até mesmo mudam de significado o tempo todo, o que podemos fazer é nos adaptar e compreender as mudanças. O que antes era "vossa mercê", passou por vossemecê, vossuncê, você, ocê e por último "cê" sabe, né? Outro exemplo é a "b0c3ta" que a gente nem precisaria disfarçar no texto pelo sua definição original que se trata de uma pequena bolsa, hoje se trata da vulv@ e não estava desta forma no dicionário antes; mas agora está, porque foi inevitável. O termo "swing" por exemplo, já deixou de ser apenas a troca de casal para representar o meio liberal. Errado? Algumas mudanças começam com um erro... A gente tenta resistir a ideia e chamar sempre de Meio Liberal; mas talvez seja inevitável e se for, algum dia é assim que será conhecido. Eu prefiro o bom e velho português, sou declaradamente abrasileirado. Afinal, sou brasileiro. Acredito que nossas próprias palavras devem definir nossas ações. Quando eu for aos EUA, então eu falo inglês.


E como diria o Gaguinho: "Isso é tudo p-pessoal"


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