Hoje se comemora o Dia Internacional da Prostituta, a famosa PUTA, e a primeira coisa que você precisa entender sobre estas mulheres, é que suas vidas não são NADA FÁCEIS. Tire isso da sua cabeça.

Você sabia que 95% das mulheres que estão na prostituição sofreram assédio sexual, que seria legalmente acionável em outro local de trabalho? Sabia também que 70% a 95% delas foram agredidas fisicamente na prostituição? E que 60% a 75% foram estupradas na prostituição? E digo mais: 85% a 95% das pessoas que estão na prostituição querem escapar, mas não têm outras opções de sobrevivência. E não acabou. 68% das 854 pessoas em clubes de strip, massagem e prostituição de rua em 9 países atenderam aos critérios de transtorno de estresse pós-traumático ou TEPT. (Dados são de 2018)

Agora repita comigo: Essa não é uma vida fácil.

Pronto, agora vamos trocar uma ideia. Embora a prostituição tenha se tornado uma profissão legal no Brasil e em outros países e atraído pessoas que iniciaram neste trabalho simplesmente por opção, existem outras que iniciaram por única opção. Hoje não é um Feliz Dia da Prostituta para muitas mulheres que exercem essa profissão. E tenha sido uma escolha entre muitas ou sua única opção, uma coisa todas elas têm em comum: o preconceito que sofrem por isso. 80% a 90% das pessoas que estão na prostituição experimentam abuso verbal e desprezo social que as afetam negativamente.

Hoje se comemora todos os direitos adquiridos e o pouco de respeito alcançado (muito pouco mesmo). Da acompanhante de luxo à mulher sofrida das BRs, praças, pontes, viadutos e vielas, desejamos a todas, respeito em primeiro lugar, mais afeto daqueles que as cercam, dias melhores e claro, sucesso no seu trabalho e um novo olhar da sociedade sobre ele.

Beijos nossos